Mon Unique Project
Nem Lolita, nem Anita. Para mim, foi Lenita. Estatura mediana, olhos verdes-mar, cabelos cacheados cor -de- mel, pele branca, quase pálida, e linda, linda!
Aconteceu entre a quarta e quinta década de minha vida e pelos 15 anos dela. Era uma daquelas amiguinhas novas que minha filha arranjava pelo colégio, e me apareceu às duas da tarde de uma terça-feira estressante.
Como um anjo, como uma deusa, como um pecado que desarruma nossos pensamentos, para mim, foi a estrada para a perdição. Com ela me perdi, no tempo, nos sentimentos... Perdi a razão.
Aconteceu, como eu queria que acontecesse desde aquela terça-feira. E foi intenso. E eu já me sentia parte dela. E me apaixonei por aquela linda demônia, que desarranjou minha vida, me tirou os pés do chão, me enlouqueceu.
Ao lado dela o tempo voava; as borboletas eram mais coloridas; o mar era mais agitado; e o mais forte vendaval, parecia uma simples brisa. Ela era o paradoxo mais perfeito que jamais existiu.
Pior que a morte, que o ciúme, foi vê-la nos braços de outro. Era um menino esguio, de 16 ou 17 anos, que a segurava como um troféu. Enquanto eu, a via com meu mais precioso tesouro.
Perdi minha menina. Perdi meu sonho mais amargo e restaram as mais doces lembranças. Nunca lhe cobrei explicação, nem seria preciso. Era óbvio que, um dia, aquela realidade surreal iria chegar ao fim.
E fiquei, com aqueles 15 e poucos anos, dos quais dois me julgo dono, daqueles sonhos infantis.
Mayara Luma Maia
1 Comments:
e olha que eu ainda não tinha comentado por aqui!!! =O
bom, esse texto eu li faz teeempo já e te enchia o saco pra postar, né, LUMA?!?!
preguiçosa!!!!! hahauahuahuah xD
enfim, fodaço, como sempre!!!
te amoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo
=******
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